sábado, 21 de novembro de 2009

Meritocracia com sabor de gorjeta

A tão alardeada Meritocracia usa como parâmetro a competitividade e a produtividade. A dimensão da formação humana é esquecida. O bônus individual por produtividade acaba com o trabalho em equipe, gera desconfiança e rivalidade. Como definir no mau desempenho escolar a parcela de culpa do sistema, da sociedade, do indivíduo?
Como acreditar que a avaliação será instrumento de aprimoramento do processo educativo se no Brasil qualidade na educação é sempre vista como custo e não como investimento? Quando se quer instituir a política do abono ou do bônus agravando ainda mais a diferença salarial entre ativos e aposentados?
Como aceitar alterações na Constituição Estadual assinando um cheque em branco para o governo quando não se tem transparência nas intenções do governo? Quando todas as suas ações levam a acreditar que cada vez mais a maioria vai sustentar privilégios de uma minoria?
Os bons profissionais não querem gorjeta. Querem respeito!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O canto da sereia

Não podemos recuar agora. Nossa mobilização é muito importante. Devemos denunciar para a sociedade que os R$ 1500,00 são o canto da sereia.
Devemos procurar os demais servidores e juntos solicitar aos deputados da assembléia legislativa a rejeição dos projetos enviados.
A parcela completiva nada mais é que um abono. Para a categoria é mais uma confirmação dá não intenção do governo gaúcho de cumprir a Lei Federal do Piso Salarial Nacional.
Embutido na proposta está o fim do adicional por triênio de serviço público, parcela remuneratória para incentivo à permanência na carreira. Para isto, o governo envia para a Assembléia Legislativa projetos de alteração de artigos da Constituição Estadual.
O fim dos triênios poderia provocar uma migração de profissionais para outras carreiras com salários mais atrativos prejudicando consideravelmente a Educação do RS. Além de não reconhecer a importância da experiência no processo educativo.
" A Educação do futuro depende de educadores que tenham futuro". (frase de Pedro Demo)

sábado, 7 de novembro de 2009

Importante assembléia geral

A imprensa noticia como piso salarial para o Magistério o valor de R$ 1500,00. No entanto, como sobre este valor não incidem as vantagens previstas no nosso plano de carreira é importante não se confundir. Da forma como está significa achatamento salarial entre os níveis do plano de carreira.
As informações divulgadas pela imprensa sobre a implantação da Meritocracia pode trazer no bojo a perda da isonomia entre ativos e aposentados assim como também incluir o fim dos triênios e das gratificações. Por isso, é fundamental que busquemos informações fidedignas junto às assessorias do Sindicato e que participemos em massa da assembléia geral no Gigantinho, no dia 20 de novembro, às 13h 30min.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Correndo atrás do prejuízo

Com atraso a categoria foi informada que continuava a tramitar na Assembléia Legislativa o projeto de lei nº 284/2008 que trata do piso salarial profissional do magistério público estadual. Em setembro o projeto recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça. Ocupados em desgastar o governo estadual os dirigentes do Sindicato esqueceram-se da luta pela pauta de reivindicações e de rastrear o projeto no Legislativo. Agora é correr atrás do prejuízo tentando reaglutinar forças para uma grande mobilização em defesa do nosso plano de carreira.

Não desconhecemos que na Lei Nacional sobre o Piso Salarial Profissional está previsto uma adequação dos planos de carreira até o final de 2009. Também não desconhecemos que na Constituição Federal e nos planos do MEC a avaliação externa é mencionada. Não somos contra a avaliação externa com a função de diagnóstico para intervenção do Sistema Educacional de modo a oferecer suporte na implantação de melhorias. No entanto, consideramos a implantação da meritocracia uma medida bastante polêmica.

Não queremos recompensa. Queremos respeito.

O profissionalismo requer formação contínua, reflexão sobre práticas, suporte pedagógico, condições de trabalho e valorização. Requer que o Poder Público entenda Educação como investimento, que veja o aluno como educando e não como cliente.